terça-feira, 4 de setembro de 2012

SETREM E CIER-BIOGÁS: Parceria impulsiona estudos e ações para geração de energia renovável


O objetivo é desenvolver biodigestores compactos de alto rendimento adequados ao perfil agropecuário da região Noroeste do Rio Grande do Sul

A Sociedade Educacional Três de Maio (SETREM) firmou acordo de cooperação com o Centro Internacional de Energias Renováveis com Ênfase em Biogás (CIER-Biogás) tendo como objetivo a cooperação técnico-científica entre as instituições para a difusão de conhecimento, desenvolvimento tecnológico e troca de experiências sobre o tema energias renováveis e biogás.

O biogás é um dos produtos da degradação dos dejetos de suínos e bovinos de leite e pode ser aproveitado na geração de energia elétrica e térmica, com a substituição na queima de gás de cozinha ou lenha. O CIER-Biogás desenvolve ações no tema biogás na região oeste do estado do Paraná, em que já está em operação uma cooperativa de agricultores que gera biogás a partir de dejetos de suínos e bovinos, o qual é transportado através de um gasoduto até uma Microcentral Termelétrica para geração de energia elétrica, térmica e futuramente, veicular.

Com a assinatura do termo de cooperação, a SETREM passa a fazer parte da rede de parceiros do CIER-Biogás e a ter acesso ao conhecimento ali disponível sobre biogás. A primeira grande ação foi a instalação de um Biodigestor Compacto de Leito Fluidizado na instituição de ensino para realização de pesquisas. Os primeiros estudos serão realizados pela Faculdade de Engenharia de Produção da SETREM, e, após, as atividades serão estendidas à Faculdade de Agronomia para disseminação de conhecimento e apoio técnico e laboratorial aos agricultores da região. Em sequência, as Faculdades de Administração e de Sistemas de Informação terão condições de participar nos estudos de viabilidade econômica, de controle e otimização de redes de biodigestores.

Os resultados das pesquisas visam trazer benefícios ao setor agroindustrial da região através da oportunidade de obter energia e fertilizantes a partir de recursos que atualmente são descartados e podem ser nocivos à sustentabilidade ambiental. Com a novidade, os dejetos suínos e bovinos poderão se transformar numa colheita de energia e renda para os agricultores.

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