quinta-feira, 21 de julho de 2011

Diversificação da cultura

O agricultor familiar Ari Alberto Beskow, do assentamento Nossa Senhora Aparecida, em Caibaté, aposta no plantio de ervilhas para semente pela resistência do produto. “A soja não é viável, precisa de maquinário e a gente tem que lidar com veneno. Estamos nos modificando, mantendo somente produção orgânica, então a ervilha vem como uma renda a mais que podemos ter fora de época”, argumenta. Ele conta com a ajuda do único filho, Eduardo, o técnico da Coptec.

Ildo Ferrarini, do assentamento estadual Novo São Miguel, observa que além de alternativa para a entressafra, a ervilha também complementa a rotação de culturas na propriedade. “Nós não podemos ficar só na soja, temos que ter outras opções para ajudar o solo, então vamos intercalando com novas plantas”. Dos quase quatorze hectares do lote, Ferrarini destinou pouco mais de meio para a ervilha, mantendo outros 1,5 para triticale (cereal de inverno resultante da hibridação de trigo e centeio). Sua família ainda produz, cerca de 2 mil litros de leite por mês.

Ministério do Desenvolvimento Agrário

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