segunda-feira, 11 de julho de 2011

Secretário da Agricultura antecipa novas medidas de apoio ao arroz e à suinocultura que devem ser analisadas pelo Conselho Monetário Nacional

        O Governo Federal encaminha, nesta terça-feira, à reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional, mais um conjunto de medidas de apoio à lavoura orizícola. As propostas foram construídas em conjunto com o Governo do Estado e atacam o endividamento dos arrozeiros, sendo que algumas delas são extensivas aos suinocultores que também enfrentam problemas na comercialização.         O anúncio foi feito pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, e pelo presidente do Irga, Claudio Pereira, na tarde desta segunda-feira. Segundo Pereira o objetivo, agora, é de possibilitar a liberação do produto dado em garantia pelo produtor, possibilitando a venda e a conseqüente capitalização para fazer frente aos novos investimentos necessários para a próxima safra.
De acordo com o secretário, as medidas atacam de forma direta o endividamento e, se aprovadas, darão um i   mpulso à recuperação dos preços, criando as condições para que o Estado, juntamente com representantes da categoria e Governo Federal, comece a repensar a lavoura do arroz, buscando a sua reestruturação.
       “Queremos propor o planejamento da atividade e, com isso, evitar estas crises que ciclicamente atingem os arrozeiros”, explicou o secretário.
        Uma das medidas é a prorrogação, para o final do contrato, dos empréstimos de investimento contraídos junto a rede bancária, constituídos a partir dos fundos obrigatórios. Outra, propõe o pagamento em cinco parcelas anuais, com o primeiro vencimento neste ano, dos empréstimos contraídos para custeio e que deveriam ser quitados agora em 2011.
       O Conselho Monetário Nacional também vai apreciar a proposta que possibilita a prorrogação, para ao final do contrato, da parcela de empréstimo de custeio de outras safras que venceria neste ano. A quarta proposta estabelece a possibilidade de reparcelamento dos EGFs que deveriam ser pago neste ano e que já foram parcelados no primeiro semestre. “O governo federal já havia transferido 80% dos EGFs para o mês de outubro e agora propõe que o saldo remanescente seja desdobrado em três parcelas anuais, com 50% sendo pago em 2011 e os 50% restantes em 2012 e 2013”, informa Claudio Pereira.
Também foi sinalizada a possibilidade de transferir para o final do contrato a parcela de empréstimos contraídos através do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
          Outra medida, exclusiva para a suinocultura é a disponibilização de uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a retenção de produtos, que oferece até 1,3 milhões de reais para os produtores, visando a capitalização para enfrentar as dificuldades com que o setor vem convivendo na comercialização
Por último, Mainardi adiantou que o Governo do Estado leva, na próxima quinta-feira, ao Ministério da Agricultura os resultados dos estudos realizados pelo Grupo de Trabalho constituído na Câmara Setorial do Arroz com o objetivo de encontrar usos alternativos para o grão.
          “Chegamos a conclusão que do ponto de vista técnico e nutricional o arroz pode ser usado para substituir o milho na alimentação animal. E, vamos propor que o Governo Federal lance um Prêmio de Escoamento para o Produtor (Pepro) visando a aquisição de 500 mil toneladas para utilizar com aquele objetivo”, explicou o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.
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