quarta-feira, 13 de julho de 2011

Instalada a Câmara Setorial da Avicultura

Criada em 1996, a Câmara Setorial da Avicultura foi instalada na tarde desta terça-feira pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. Com a presença de representantes de praticamente toda a cadeia produtiva, a reunião, coordenada pelo secretário Luiz Fernando Mainardi, apontou para a criação de três grupos de trabalho que irão apresentar propostas de encaminhamentos para problemas específicos que o setor enfrenta.
Segundo relatos dos integrantes da Câmara Setorial, os maiores problemas enfrentados pela avicultura gaúcha são de ordem sanitária, econômica e de logística. Por isso, foram criados grupos que trabalharão especificamente estes temas para apresentar propostas de soluções que devem balizar as políticas a serem estabelecidas pelo Governo do Estado para este segmento da economia gaúcha.
Na questão sanitária, o grupo, a ser coordenador pelo Fundo de Defesa Sanitária Animal(Fundesa) vai tratar de questões como os postos sanitários de fronteira do estado e avanços na modernização das Inspetorias Veterinárias. Outro grupo se dedicará a debater a necessidade de adaptação dos avicultores gaúchos às instruções normativas 56 e 59 do Governo Federal, que necessitam de grandes investimentos.
E, por último, o terceiro grupo criado vai tratar das questões de logística, como a necessidade de redução dos custos de exportações, hoje feitas por portos de Santa Catarina e Paraná, aquisições de insumos, como sacos plásticos no Rio Grande do Sul e o problema da falta de milho no Estado para a produção de ração animal.
Noq eu diz respeito a questão tributária, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio destacou que o Governador Tarso Genro, juntamente com outros governadores e o Governo Federal, por orientação da presidenta Dilma Roussef, vem trabalho num projeto de reforma que elimine a guerra fiscal entre os estados.
No fim do encontro, o secretário Mainardi fez coro às preocupações dos integrantes da Câmara Setorial, que estão preocupados com a diminuição da atividade no Rio Grande do Sul, que já foi o maior produtor de frangos do País e hoje se encontra na quarta posição. “É um setor que, além do peso econômico, respondendo por cerca de 4% do PIB do agronegócio, tem grande importância social, na medida em que tem pelo menos 40 mil famílias trabalhando diretamente”, destacou o secretário, para concluir que o segmento é uma das prioridades do Governo do Estado.
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